O AI Marketing deixou de ser uma tendência distante para se tornar uma realidade incontornável no dia a dia de qualquer profissional de marketing. Como profissional, tenho acompanhado de perto esta transformação. E posso garantir: quem aprender a integrar a inteligência artificial de forma estratégica no teu trabalho vai destacar-te, e muito.

Neste artigo, quero mostrar-te o que significa realmente o conceito de AI Marketing, como está a reformular o papel dos profissionais e, mais importante ainda, como te podes tornar num verdadeiro marketeer que usa a AI e a tecnologia em teu proveito. Não se trata de substituir competências humanas, mas de as aumentar. De usar a AI como extensão da tua criatividade, pensamento estratégico e capacidade.

Se trabalhas em marketing digital, seja em SEO, performance, redes sociais, automação, conteúdo ou estratégia estes inputs podem ajudar-te.

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O que é AI Marketing? Definição e enquadramento

Quando penso em AI Marketing hoje em dia, já não o vejo como uma ferramenta que só serve para automatizar tarefas chatas. Para mim, é um verdadeiro parceiro estratégico. A AI está presente em quase tudo o que faço: desde a análise de dados à criação de conteúdo, da personalização de mensagens à tomada de decisões rápidas, informadas e eficazes.

Na prática, o AI Marketing é a aplicação da inteligência artificial em tudo o que envolve o nosso trabalho de marketing. São sistemas que aprendem connosco, que interpretam dados, que antecipam comportamentos e que nos ajudam a agir, às vezes antes mesmo de termos tempo de pensar nisso. É um upgrade à forma como pensamos, criamos e entregamos valor às pessoas.

Por exemplo, quando estou a planear comunicação para redes sociais, a AI que sugiro e que pode ajudar em termos de hashtags, escolha do melhor horário para publicacar, retirar métricas e agendar é o flick.social. Analisa o o meu público e dá-me informação que me faz ajustar o meu conteúdo. Continuo a definir a estratégia, mas deixo a máquina fazer aquilo que faz melhor: dar inputs comportamentais.

Para gerar conteúdo escrito posso recorrer ao Chat GPT Pro, este já está treinado com a minha forma de escrever pois já tem o contexto certo de como escrevo e do tom que utilizo. E, como tenho uma página de Instagram com muitas imagens AI criadas por mim por vezes recorro às minhas experiências com a Adobe Firefly, Midjourney, Stable Diffusion, DALL-E 3. Aqui está um fluxo de criação de conteúdo completamente apoiado em AI, no entanto, o que quero publicar, como quero que tudo se combine, essa decisão continua a ser minha enquanto criadora de conteúdo.

É esta combinação entre o meu pensamento crítico e criativo, e a velocidade e precisão da AI, que me permite entregar resultados cada vez melhores.

As tecnologias que impulsionam o AI Marketing

Para te ser sincera, no início tudo isto parecia um bicho de sete cabeças. Machine learning, NLP (Natural Language Processing), redes neurais… parecia super complicado. Mas aos poucos fui percebendo que não precisava de saber programar, só precisava de entender o que cada tecnologia faz e como pode otimizar o meu dia a dia.

O machine learning, por exemplo, foi o primeiro conceito que assimilei. Basicamente, são sistemas que aprendem com dados. E quanto mais dados eles têm, melhor decidem.

Depois mergulhei no processamento de linguagem natural. Esta tecnologia é a razão pela qual hoje escrevo textos com o apoio da AI. É ela que me ajuda a escrever mesmo com o tom de que preciso, a evitar repetições e até a gerar ideias de títulos quando estou bloqueada.

Hoje, sinto que estas tecnologias são como uma caixa de ferramentas. Estão sempre lá, prontas a ajudar. E quanto mais as conheço, mais autonomia e criatividade ganho. Porque deixo de perder tempo com tarefas repetitivas e foco-me no que realmente importa: pensar, criar, testar, crescer.

O novo papel do marketeer

Esta é, talvez, a parte que mais me entusiasma nesta transformação digital, perceber que o meu papel como profissional de marketing não desaparece com a chegada da AI, evoluiu. Se antes era visto como alguém que planeava, executava e analisava tudo do zero, agora o meu foco está a deslocar-se para ser um estratega criativa com superpoderes digitais.

O que quero dizer com isto? Quero dizer que deixei de me preocupar tanto com tarefas operacionais, aquelas que consomem tempo, são repetitivas ou baseadas apenas em dados. Agora posso usar esse tempo para pensar a marca de forma mais profunda, desenhar campanhas com maior impacto e antecipar tendências com uma confiança que antes não tinha.

Ao tornar-me uma marketeer que utiliza a tecnologia a seu favor, percebi que a AI não tira valor à minha função. Pelo contrário. Amplifica as minhas decisões, desafia as minhas suposições e dá-me acesso a insights que seriam impossíveis de obter sozinha. Mas, e este é o ponto-chave, continuam a ser as minhas decisões, a minha visão e a minha criatividade a liderar o processo.

Já não tenho o papel de apenas executar estratégias. Sou uma colaboradora próxima de algoritmos que me ajudam a testar hipóteses, prever resultados e adaptar em tempo real. A minha função tornou-se mais analítica, mais dinâmica e, acima de tudo, mais humana, porque a AI pode fazer quase tudo, menos substituir a empatia, a intuição e o conhecimento tácito que desenvolvemos com a experiência, principalmente quando temos conhecimento de muitas outras áreas satélite.

Sinto-me mais livre. E, ao mesmo tempo, mais responsável. Porque agora que tenho acesso a soluções tão poderosas, também tenho o dever de usá-las de forma ética, transparente e com sentido crítico. Ser uma marketeer que utiliza a tecnologia a seu favor não é apenas usar o AI marketing, é saber quando ela deve ser usada, como e porquê.

Competências essenciais para seres um marketer que usa AI

Agora que já te falei sobre o novo papel do marketeer que usa AI, faz sentido partilhar contigo o que considero serem as competências que mais têm feito diferença no meu percurso com a AI. E atenção, não estou a falar só de competências técnicas, estou mesmo a falar da combinação entre conhecimento, curiosidade e visão estratégica.

Uma das primeiras competências que senti necessidade de reforçar foi a literacia digital. Ou seja, compreender como funcionam as ferramentas, como é que os dados circulam, e o que significa realmente quando uma plataforma nos diz que está a usar machine learning. Perceber isso deu-me poder, o poder de decidir melhor, de questionar resultados e de saber exatamente onde ajustar quando algo não corre como esperado.

Mas a par disso, a criatividade estratégica tornou-se ainda mais central. Quando deixas de perder tempo com tarefas operacionais, ganhas tempo para pensar mais à frente. Comecei a ver padrões com mais facilidade, a desenhar funis mais complexos, a imaginar campanhas que se adaptam automaticamente ao comportamento de cada pessoa. Isto só é possível quando há visão, e essa não se aprende com a AI, aprende-se com prática, contexto e uma vontade enorme de melhorar sempre.

Outra competência que me tem sido indispensável é a capacidade de interpretar dados. A AI ajuda-nos muito, mas é preciso saber ler entre as linhas. Saber quando um número é uma tendência ou apenas uma anomalia. Saber quando um pico de cliques é bom… ou quando esconde um problema mais profundo. Esta sensibilidade só se desenvolve com treino e espírito crítico.

Por fim, e talvez mais importante do que tudo, é preciso ter ética digital. É muito fácil cair na tentação de usar a AI de forma abusiva, para manipular, para criar conteúdo em massa sem critério, para invadir a privacidade dos utilizadores. Mas isso não é ser um marketeer que usa corretamente as ferramentas e o conhecimento que tem ao seu dispor. Isso é esquecer que o marketing é, antes de mais, sobre pessoas. E sobre confiança.

Portanto, se queres mesmo evoluir como profissional neste novo mundo, começa por ti. Aprende, questiona, testa, falha, melhora. A AI é uma aliada incrível, mas só nas mãos de quem sabe o que está a fazer e, acima de tudo, porquê.

Ferramentas de AI indispensáveis no teu stack de marketing

Nesta jornada de adaptação e crescimento, as ferramentas têm sido as minhas maiores aliadas. E não me refiro apenas às mais conhecidas ou sofisticadas. Refiro-me às que realmente fazem diferença no meu dia a dia, as que me permitem automatizar processos, analisar resultados com mais precisão e criar experiências mais personalizadas e impactantes.

Começo pela que uso praticamente todos os dias, o ChatGPT. É quase como ter um colega virtual sempre disponível. Ajuda-me a estruturar ideias, a testar ângulos de comunicação, a escrever rascunhos e até a rever textos que preciso de tornar mais claros ou envolventes. A verdade é que me poupa horas. Mas só funciona bem porque aprendi a conversar com ele, a dar o contexto certo, a pedir exemplos, a desafiar as respostas até encontrar o tom certo.

Outra ferramenta que me tem ajudado imenso é o Notion com AI integrada. Uso-o para planear projetos pessoais, desenhar cronogramas, anotar ideias soltas que mais tarde desenvolvo com apoio da AI. Tem sido fundamental para manter a clareza em projetos complexos e para não perder o fio à meada quando tenho várias frentes em simultâneo.

No universo da automação, tenho estado atenta a ferramentas como a e-goi, Mailer Lite ou a ActiveCampaign, que agora contam com funcionalidades inteligentes que ajudam a prever o comportamento dos utilizadores e a personalizar ainda mais os fluxos de e-mail. Por vezes penso: “como é que se fazia isto tudo manualmente há dois anos atrás?”.

O grande desafio das ferramentas AI, a meu ver, está no desenvolvimento de conteúdo em português pt-pt tanto na criação de vozes como na criação de peças escritas.

Acredito que o Jasper (anteriormente Jarvis) para acelerar a produção de conteúdo para landing pages, anúncios e descrições de produtos pode ser muito interessante porque automatiza muitos processos de criação de conteúdo. Claro que nunca podemos confiar cegamente nas ferramentas AI e devemos dar sempre o nosso toque, ajuste de linguagem, adaptar ao nosso público, mas a estrutura base pode poupar-nos muito tempo.

E não posso deixar de falar das ferramentas de análise. O Google Analytics 4, Microsoft Clarity com relatórios assistidos por AI mudou a minha relação com os dados. Agora recebo insights proativos, alertas sobre alterações inesperadas e sugestões de onde investigar mais a fundo. É como ter uma lupa inteligente sempre ligada à performance dos nossos objetivos.

Estas são só algumas das que uso e as que acho particularmente interessantes, mas o mais importante de tudo é isto, nenhuma destas ferramentas faz milagres por si só. Elas ampliam o que eu já sei fazer. Tornam-me mais rápida, mais criativa, mais eficiente. Mas continuam a precisar de mim, da minha visão, da minha sensibilidade, do meu propósito.

Se estás a começar, o meu conselho é simples, escolhe duas ou três ferramentas que façam sentido para o teu contexto e explora-as a fundo. Aprende a dominá-las, a usá-las a teu favor. Quando perceberes o seu potencial real, nunca mais vais querer voltar atrás. E é impossível experimentar todas, foca-te naquelas que te parecem mais promissoras e que parecem servir um propósito mais completo e acessível.

Dados, privacidade e uso ético da AI

Este é, para mim, um dos temas mais delicados, e mais importantes, quando falamos de AI Marketing. Porque se há algo que aprendi nos últimos tempos é que a tecnologia avança mais rápido do que a legislação. E isso coloca-nos num lugar de responsabilidade que não podemos ignorar.

Já me aconteceu estar a trabalhar com ferramentas incríveis, que recolhem volumes imensos de dados e me dão uma visão detalhada sobre o comportamento do utilizador, mas depois parar e pensar: “Será que esta informação está a ser recolhida de forma ética? Será que quem está do outro lado tem noção de que está a ser analisado desta maneira?”. E é aqui que entra o nosso papel, enquanto profissionais conscientes.

A primeira coisa que fiz foi estudar as leis de proteção de dados, especialmente o RGPD. Confesso que não foi a leitura mais entusiasmante da minha vida, mas deu-me as bases para saber o que posso ou não fazer com os dados que recolho. E, mais do que isso, ensinou-me a olhar para o utilizador com respeito. Porque no fundo, ninguém quer sentir que está a ser manipulado.

Também passei a questionar as plataformas que uso. Antes de integrar qualquer nova ferramenta de AI, procuro perceber que tipo de dados recolhe, onde os armazena, se são anónimos, se há consentimento informado. Não quero correr riscos, nem legais, nem de reputação. Porque no fim, quem faz a estratégia das campanhas e da comunicação sou eu, e sou eu quem responde por elas.

Outra questão que tem estado muito presente é a da transparência. Tenho tentado, sempre que possível, explicar aos clientes e utilizadores que certos conteúdos foram assistidos por AI, ou que determinada recomendação foi feita com base em comportamento anterior. Não é sobre assustar ninguém, é sobre criar confiança.

Usar AI marketing é uma oportunidade incrível, mas só faz sentido se for usada com consciência. E acredito mesmo que o futuro pertence a quem conseguir conjugar inovação com ética. A AI pode ser poderosa, mas nós, enquanto marketeers humanos, é que decidimos se ela será também justa.

Criatividade humana vs inteligência artificial: como equilibrar

Confesso que esta foi uma das minhas maiores dúvidas quando comecei a usar AI no meu trabalho, será que, ao confiar tanto na tecnologia, estava a perder a minha essência criativa? Será que os meus textos, os meus conceitos, as minhas campanhas iam começar a soar todos iguais, previsíveis, impessoais?

A verdade é que esta preocupação foi, e continua a ser, uma parte essencial do meu processo. Mesmo quando sei que os textos são 100% escritos por mim e coloco em plataformas para perceber se foi feito por AI muitas vezes o resultado é enganador. Porque sim, a AI marketing pode ser um aliado incrível, mas também pode levar-nos a cair na armadilha da produção falível e em série. Da eficiência sem alma. E, no marketing, alma é tudo e será cada vez mais valorizado na SERP.

O que fui percebendo com o tempo é que a criatividade não desaparece com o AI marketing, simplesmente muda de forma. Em vez de me concentrar só em escrever o título perfeito ou escolher a imagem ideal, passei a pensar em como orquestrar todos os elementos para criar uma experiência personalizada, envolvente e relevante. Uso o AI marketing para acelerar o processo, para criar hipóteses, para testar variações. Mas o toque final, a decisão final, continua a ser minha. E é aí que entra o equilíbrio.

O AI marketing é ótimo a fazer padrões, mas ainda não sabe interpretar subtilezas culturais, ironias, emoções profundas. Não sente, não vive, não erra como nós. E é exatamente nesses “erros humanos” que muitas vezes surgem as ideias mais autênticas. Por isso, em vez de tentar competir com o AI marketing, comecei a aceitá-lo como parte da minha equipa. Uma assistente rápido, eficiente, mas que ainda precisa da minha intuição e sensibilidade.

Hoje, posso dizer que sou mais criativa do que antes. Porque deixei de desperdiçar energia com tarefas rotineiras e passei a ter mais tempo, e mais cabeça, para pensar com profundidade. Para observar o comportamento das pessoas, para procurar referências inesperadas, para experimentar.

Se me perguntas como equilibrar criatividade humana e AI, a minha resposta é simples, escuta a tua voz. Usa o AI marketing como ferramenta, nunca como substituto. Deixa-o ajudar-te, mas não deixes que fale por ti. Porque, no fim, o que faz um bom marketing não são os algoritmos, são as histórias que conseguimos contar com verdade. Na minha equipa é algo que observo como crítica sei as ferramentas que usamos e sei quando não existiu um olhar crítico final, porque já reconheço padrões. Provavelmente, também vocês já os reconhecem.

Erros comuns a evitar ao usar AI em marketing

Nem tudo são rosas no mundo do AI Marketing, e falo por experiência própria. Já cometi erros, o meu erro inicial foi o de saltar para todas as ferramentas de AI só porque são novas ou populares. Já perdi tempo (e paciência) a testar plataformas que prometiam o mundo, mas que na prática não acrescentavam valor. Hoje sou muito mais seletiva. Prefiro dominar bem duas ou três ferramentas que realmente fazem sentido para o meu trabalho, do que andar constantemente a experimentar tudo o que aparece.

E, claro, há o erro da falta de formação. O AI marketing evolui depressa, e se não nos atualizarmos, ficamos para trás. Já tive momentos em que percebi que estava a usar uma versão desatualizada de uma ferramenta ou que não estava a tirar o melhor partido dela simplesmente porque não parei para estudar as novas funcionalidades.

No fundo, o erro mais perigoso é achar que o AI marketing resolve tudo sozinho. Não resolve. É poderoso, sim. Mas continua a precisar de nós, da nossa visão, do nosso cuidado, da nossa ética. E quanto mais conscientes formos desses riscos, melhores marketeers seremos.

Tendências futuras no AI Marketing

Se há coisa que aprendi nos últimos anos foi que, no mundo da comunicação, a única constante é a mudança, e quando juntamos AI à equação, essa mudança acelera. Por isso, gosto sempre de olhar para a frente e perceber que tendências estão a emergir e como me posso preparar para elas.

Uma das tendências mais fortes que tenho vindo a observar é o crescimento do AI marketing, mas aplicado de forma cada vez mais personalizada. Já não basta criar conteúdo automaticamente, agora fala-se de conteúdo dinâmico, adaptado em tempo real ao comportamento e contexto de cada utilizador. Estou a falar de anúncios que mudam consoante a hora do dia, e-mails que se reescrevem sozinhos com base no histórico de leitura, páginas que se adaptam em função da localização ou estado emocional do visitante. Parece ficção, mas já está a acontecer, também já estou a fazer experiências com o make.ai e curiosa sobre os avanços do n8n.

Outra tendência que me entusiasma é a integração do AI marketing com tecnologias imersivas, realidade aumentada, realidade virtual, espaços interativos. O marketing está a tornar-se cada vez mais a viver da experiência personalizada, e o AI marketing está a ser o cérebro por detrás dessas experiências. Já vi marcas a usar AI marketing para criar avatares virtuais que fazem demonstrações de produto em tempo real, ou para adaptar o conteúdo de um evento digital àquilo que cada participante mais valoriza.

Vejo também um movimento cada vez mais forte no sentido do AI marketing ético e transparente. As pessoas estão mais atentas. Querem saber se estão a falar com um humano ou com uma máquina. Querem saber o que é feito com os seus dados. E eu, como marketeer, vejo isto não como um obstáculo, mas como uma oportunidade. Uma oportunidade de fazer marketing mais consciente, mais claro, mais verdadeiro. E de ganhar a confiança das pessoas, que é, e sempre foi, o bem mais precioso que uma marca pode ter.

Por fim, acredito que o futuro trará uma fusão ainda maior entre AI marketing e criatividade. Vejo um cenário onde as ideias nascem de forma colaborativa, eu dou o impulso criativo, a AI expande possibilidades, eu afino, ela testa, eu interpreto. Um ciclo contínuo de co-criação onde nenhum dos lados substitui o outro, mas ambos desafiam-se e desenvolvem-se em conjunto.

Estas são algumas das tendências que já comecei a viver no meu dia a dia e que acredito que vão marcar os próximos anos. E se há algo que me motiva é saber que ainda agora estamos a começar. A revolução da AI Marketing está longe de terminar, e eu quero estar na linha da frente, contigo, a explorá-la.

O futuro é híbrido, não automatizado

Ao chegar ao fim deste artigo, há uma certeza que carrego comigo todos os dias: o futuro do marketing não é feito por máquinas sozinhas, nem por humanos isolados, é feito por equipas híbridas, onde a inteligência natural e a artificial se complementam. E isso, para mim, é mais do que um cenário técnico. É uma mudança de mentalidade.

A AI Marketing não veio tirar-nos o lugar. Veio dar-nos espaço. Espaço para sermos mais criativos, mais estratégicos, mais humanos. Libertou-nos de tarefas repetitivas e deu-nos ferramentas para pensar mais à frente. Mas também nos trouxe responsabilidade. Porque quanto mais poder temos nas mãos, mais devemos usá-lo com consciência, com ética e com visão de longo prazo.

Ser um marketeer que utiliza AI marketing não é ter todas as respostas. É fazer as perguntas certas. É saber quando confiar na máquina e quando ouvir o instinto. É perceber que o verdadeiro impacto nasce quando conseguimos usar a tecnologia sem perder o lado humano.

Fico à espera das tuas ideias, dúvidas e experiências.

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